Armas destruidoras: Mk Ultra

O Projeto de Controle Mental



Também chamado MKULTRA, foi o nome de código dado a um programa ilegal e clandestino de experimentos em seres humanos, feito pela CIA – o Serviço de Inteligência dos Estados Unidos da América. Os experimentos em seres humanos visavam identificar e desenvolver drogas e procedimentos a serem usados em interrogatórios e tortura, visando debilitar o indivíduo para forçar confissões por meio de controle da mente.
As várias drogas utilizadas são todas do tipo drogas psicoativas, incluindo Mescalina, LSD e outras.
Os experimentos do MKULTRA têem relação com o desenvolvimento de técnicas de tortura contidas nos Manuais KUBARK divulgadas também pelos treinamentos da Escola das Américas.
No livro "Torture and Democracy" (Tortura e Democracia em Português), do Professor Darius Rejali, traça a História do desenvolvimento de métodos de tortura incluindo a passagem pelos estudos da CIA no MKULTRA, os Manuais KUBARK , as técnicas utilizadas em Abu Ghraid e a evolução de tortura desde os tempos medievais como uma atividade de interesse de vários governos.

A CIA colocou um ponto final em seu ameaçador programa MK-ULTRA ou apenas o atualizou, incluindo uma série de armas magnéticas e microimplantes de cérebro?
Em 28 de Novembro de 1953, Frank Olson jogou-se pela janela do décimo andar de um hotel em Nova Iorque. Ele era um cientista que havia trabalhado na Chemical Corps Special Operations Division do exército dos EUA, e seus problemas tinham iniciado a partir de uma reunião realizada nove dias antes.
A reunião foi dirigida por Sidney Gottlieb diretor de serviços técnicos da CIA. Sem que os assistentes da reunião soubessem, Gottlieb tinha adquirido uma certa quantidade de LSD e queria experimenta-lo secretamente. Colocando o LSD na bebida de Olson, deu-lhe a garrafa e sentou-se para esperar os efeitos. Olson, começou a sofrer efeitos secundários de descoordenação. Posteriormente, um dos assistentes da reunião Bem Wilson, recordou que Olson "estava psicótico".

Frank Olson morreu em 1953. Sua família acusou a CIA de "morte legal", denunciou que Olson estava desequilibrado no momento de sua morte, em razão de ter tomado, sem saber grandes doses de LSD.
Gottlieb e seu chefe, Allen Dulles, começaram uma operação de encobrimento de 20 anos dos fatos que rodeavam a morte de Olson.

LAVAGEM CEREBRAL
Tratava-se do supersecreto projeto MK-ULTRA da CIA. O projeto nasceu a partir de um projeto anterior, o Bluebird , que oficialmente teria sido criado para fazer frente aos avanços soviéticos nas técnicas de lavagem cerebral. Porém a Cia tinha outro objetivo: "estudar métodos de controle dos indivíduos". O marco foi a experiência da "narco-hipnose", que é combinação de drogas alteradoras da mente com uma cuidadosa programação hipnótica.
Em plena evolução, o projeto Bluebird passou a ser chamado de Projeto Artichoke (Projeto Alcachofra). Era um programa "ofensivo" de controle da mente no qual estavam envolvidas as divisões de espionagem das forças aéreas, marítimas e do exercito, assim como o FBI.
A finalidade do projeto é descrita em um memorando de 1952, onde é dito: Podemos obter o controle da mente de um indivíduo até o ponte em que seja possível executar nossos desejos contra a sua vontade ou contra as leis naturais, como a própria proteção? O objetivo era a criação de um assassino programável.
Uma equipe da CIA foi formada para viajar pelo mundo inteiro. Sua tarefa era comprovar as novas técnicas de interrogação e garantir que as vitimas não se lembrassem de que foram interrogadas e programadas. Inúmeros tipos de drogas foram utilizadas, desde a maconha até o LSD, da heroína até o pentotal sódico, um narcótico utilizado como anestésico, vulgarmente chamado de "soro da verdade".
No dia 13 de abril de 1953, nasce o programa MK-ULTRA da CIA, com uma finalidade muito mais ampla do que as anteriores. Nos documentos oficiais é descrito como um "projeto guarda-chuva", com 140 "subprojetos". Muitos subprojetos dedicavam-se a provas ilegais para um possível em campo, outros estavam dedicados a eletrônica. Um deles, explorava a possibilidade de "ativar o organismo humano através do controle remoto". Porem, o mais importante de tudo isso, prevalecia o principal objetivo da lavagem cerebral de indivíduos para serem utilizados como informantes e espiões, mas sem saberem do que se passava.
EXPERIÊNCIAS ILEGAIS

Quando foi formada em 1947, a CIA somente estava autorizada em atuar em "ultramar". Desde o principio, a equipe do MK-ULTRA quebrou essa condição e começou a fazer testes com cidadãos desprevenidos dos Estados Unidos.
Nunca se saberá exatamente o alcance dos testes ilegais. Richard Helms, diretor da CIA e arquiteto-chefe do programa, ordenou de todos os arquivos do MK-ULTRA, antes de deixar o seu cargo em 1973. Apesar destas precauções, alguns destes documentos não foram destruídos e tornaram-se públicos no final da década de setenta. Os documentos colocavam em evidência o grande cinismo da agência de espionagem.
Um projeto particularmente detestável foi realizado pelo Dr. Harris Isabel, diretor do Hospital de Serviço Público de Lexington, Kentucky, uma instalação especializada em dependência de drogas. Quando a CIA solicitou que descobrissem uma gama de drogas "sintéticas", Isabel começou a fazer experiências com residentes negros detentos. Diariamente lhes eram ministradas grandes doses de LSD, mescalina, maconha e outras substâncias. Como recompensa pela participação da experiência, os residentes recebiam "doses" de morfina de alta qualidade, dependendo de sua cooperação. Levado às subcomissões do Senado, em 1975, Isabel não viu nenhuma contradição em proporcionar as drogas pesadas aos doentes muitos viciados que estavam sob sei tratamento.
Perante a indignação pública, a CIA anunciou que tinha substituído os programas de controle mental. Victor Marchetti, que trabalhara na CIA por 14 anos, disse que isso não era verdade.
IMPLANTES CEREBRAIS
Diante de uma possível investigação, a agencia apressou-se em tirar a importância de sucesso do MK-ULTRA, dizendo que não havia conseguido obter progresso reais. Milles Copeland, outro agente veterano da CIA, expressou suas duvidas sobre isso. Copeland revelou a um jornalista que, "o comitê do Congresso que investigou estes assuntos, só obteve uma idéia superficial do que realmente aconteceu". Outra fonte do interior da comunidade de espiões diz que, depois de 1973, os esforços da CIA direcionaram-se cada vez mais para o campo da psico-eletrônica. Não podiam extrair mais nada da narco-hipnose.
O neuropsicólogo José Delgado pesquisava a estimulação eletrônica do cérebro. Implantando uma pequena sonda no cérebro, Delgado descobriu que podia exercer um enorme poder sobre o indivíduo. Utilizando um dispositivo que foi chamado de "estimulador cerebral", que funcionava com ondas de rádio FM, podia comandar eletronicamente uma ampla gama de emoções, incluindo a ira, o palpite sexual e o cansaço.
Em 1966, Delgado anunciou que seus resultados apoiavam "a desagradável conclusão de que o movimento, as emoções e o comportamento podem ser controlados através de pulsadores, como se faz com os robôs". Financiado pela Office of Naval Research, Delgado olhava para o futuro, quando a sociedade puder "psico-civilizar-se". Apesar da miniaturização dos implantes, o seguinte avanço importante foram as microondas.
Colocando um voluntário em um campo eletromagnético, o Dr. Ross Adey, da Universidade da Califórnia, fez uma terrível descoberta. Empregando algumas ondas de rádio específicas, Adey podia interferir nas ondas cerebrais do indivíduo.

Outro cientista, Allen Frey, descobriu que podia induzir os sonhos à distância nos indivíduos submetendo-os a ondas eletromagnéticas. Descobriu também que podia produzir sons diretamente no interior da mente de um voluntário.
Desde os primeiros trabalhos de Frey, Joseff Sharp, o médico do Walter Reed Army Institute of Research, pôde transmitir palavras através de microondas. Situado no interior de um campo magnético, Sharp ouviu e compreendeu as palavras que um colega lhe transmitia. No âmbito da medicina, isto significou uma importante inovação, pois representaria um imenso benefício para a surdez. Contudo, as comunidades militares e de espionagem dos Estados Unidos capitalizaram estas descobertas. Os programas de pesquisa sobre o eletromagnetismo nunca foram revelados, apesar da Ata de Liberdade de Informação.
CONTROLE REMOTO
Em 1974, J. F. Scapitz, um cientista financiado pelo Departamento de Defesa, pensou em combinar os estudos de hipnose do MK-ULTRA com as técnicas de microondas. Em um anteprojeto apresentado ao Departamento de Defesa, Scapitz dizia: "Será demostrando que a palavra falada pelo hipnotizador poderá ser dirigida através de energia eletromagnética modulada para as regiões subconscientes do cérebro. Isto, dizia, poderia ser conseguido sem o emprego de nenhum dispositivo técnico de recepção de mensagens".
Os agentes dos Estados Unidos poderão intervir a distância na mente de um indivíduo. Scaptz foi ainda mais longe dizendo: "Isto poderá ser obtido sem que a pessoa em questão perceba o que está lhe acontecendo".
Desde então, pouca informação foi descoberta sobre o assunto, segundo a imposição de uma rígida norma de segurança. Apesar disto, informações fragmentadas continuam sendo publicadas. O que se pode deduzir delas nos passa uma imagem desoladora.
Existem provas de que, por trás das iniciativas norte-americanas do Non Lethal Defence esconde-se a tecnologia do controle mental e da alteração do comportamento.
O anúncio feito em 1995, de que as armas não letais, incluindo-se as microondas de alta potência e os dispositivos de freqüência de rádio, devem ser legalizados, foi recebido com consternação. O programa "Outras Operações Não de Guerra" abre o caminho aos militares para movimentarem-se no campo civil, amparando-se em um suposta maios eficácia na luta contra o narcotráfico, o terrorismo e outras atividades ilegais.
Muitos cidadãos consideram que este argumento é uma mera desculpa. Temem o uso generalizado das tecnologias que alteram a mente e acreditam que a democracia está correndo perigo, considerando-se os abusos já cometidos pelo governo.
IMPLANTES EM MINIATURA

Um número crescente de pessoas denunciam que tiveram dispositivos implantados, capazes de exercer uma manipulação mental. A Internet oferecem imagens de radiografias cerebrais que mostram implantes. É difícil comprovar a sua autenticidade.
Pessoas como Robert Naeslund (radiografia de seu crânio acima) foram alvo de implantes. "Estes transmissores mudaram a minha vida de diversas formas e me atormentam com o seu uso constante", disse.
Não há dúvida de que existem implantes em miniatura. Uma pesquisa realizada por Jane Affleck revelou um documento da NASA de 1970 -Implantable Biotelemetry Systens- que mostrava implantes do tamanho de uma moeda. Atualmente, diz-se que existem implantes da espessura de um fio de cabelo.
GRUPO DE PRESSÃO
A Rede Internacional Contra o Controle da Mente, com sede na Suécia, conduz uma campanha para que se acabe com esta prática, e afirma que tal técnica é utilizada por serviços de segurança do mundo inteiro. Informa incidências nos Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Dinamarca e Grã-Bretanha, destacando que esta prática é um agrave infração aos direitos humanos.
O grupo informa que existem vítimas nas quais foram implantados transmissores, assim como eletrodos e cristais de transmissores de rádio.
Supõe-se que esta forma de controle da mente -que foi denominada estimulação eletrônica do cérebro ou telemetria biomédica- utiliza-se para enviar mensagens diretamente ao cérebro. Também podem-se registrar e analisar a atividade cerebral de um indivíduo.
Como era esperado, a resposta que o grupo de pressão tem recebido dos políticos tem sido um desmentido, ou que os organismos relacionados com os serviços se segurança não dão satisfação de seus atos ao público.
MASSACRE DE JONESTOWN

Existem muitos rumores se que, por trás do massacre de Jonestown, havia uma experiência de controle mental realizado pela CIA, que ocorreu na Guiana em novembro de 1978.
O relatório oficial diz que 913 membros do culto do Templo do Povo dirigido pelo reverendo Jim Jones, suicidaram-se em massa bebendo cianureto. O massacre ocorreu pouco tempo depois de um congressista dos Estados Unidos, enviado para investigar os abusos dos direitos humanos em Jonestown, ser assassinado pelos discípulos de Jones. Porém, um legista local declarou que 80% dos mortos tinham falecido por tiros ao invés de envenenados.
As teorias da conspiração sustentam que a CIA tinha transferido suas operações do MK-ULTRA dos hospitais mentais e das prisões para a área dos cultos religiosos em crescente expansão.
VÍTIMAS DE CONTROLE MENTAL
Na Grã-Bretanha, o caso mais famoso é o de Joe Vialls. Nos anos oitenta, viu-se envolvido na controvérsia que rondou as suspeitosas mortes de vários cientistas. Acossado por sinais acústicos que lhe alteravam a mente, Vialls entrou em contato com a Fundação Médica para a Assistência de vítimas da Tortura de Londres.
Anthony Verney viajou grandes distâncias para catalogar algumas experiências pessoais muito assustadoras. Os relatórios de um cidadão britânico que vivia perto de uma estação de comunicações, apresentam notáveis semelhanças com os casos relatados pelas vítimas norte-americanas.
fonte: http://spymann.sites.uol.com.br/xfiles/mkultra.htm

3 comentários:

  1. Po, nem tenho mais controle sobre esse site que fiz no UOL, mais ainda continua contribuindo à aqueles que buscam a verdade e o conhecimento...

    Abs,
    Paz profunda

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  2. Meu nome é Marisa Nogueira sou vítima de perseguição organizada e tortura eletrônica à cerca de uma década, procuro uma forma de desativar esse sistema de tortura eletrônica por satélite.

    marisanogueira123@yahoo.com.br

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