Aquecimento Global

O Nosso Blog  Averdade estampada apresenta esse excelente post do Blog agfdag, onde o Tema Aquecimento Global é relatado. leia as informações e reflita, pois nós não fazemos posts para formar opinião e sim informar a todos que desejam saber a Verdade.

ATENÇÃO ESSE POST NÃO FOI PREPARADO POR NÓS, FOI RECOLHIDO DE OUTROS BLOGS  E SITES.
QUESTÕES SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL
1. As temperaturas globais estão subindo agora? Não há nenhuma maneira de saber, até porque a variabilidade natural de ano para ano na temperatura global é tão grande que aquecimentos e resfriamentos ocorrem o tempo todo. O que podemos dizer é que as temperaturas da superfície e da parte mais baixa da atmosfera têm aumentado nos últimos 30-50 anos, e que a maior parte do aquecimento ocorreu no Hemisfério Norte. Além disso, a magnitude do aquecimento recente é um pouco incerta, devido a problemas em se fazer medições da temperatura em longo prazo com termômetros, sem que essas medidas sejam corrompidas por uma variedade de efeitos não climáticos. Mas não há nenhuma maneira de saber se as temperaturas continuam a subir agora… nós só vemos o aquecimento (ou o resfriamento) no espelho retrovisor, quando olhamos para trás no tempo.
2. Por que alguns cientistas dizem que é o arrefecimento, enquanto outros dizem que é o aquecimento que está acelerando? Faz tempo que, de ano para ano (e mesmo de década para década), ocorre variabilidade das temperaturas médias globais. Se elas tem aumentado ou diminuído, depende de quão longe você olha para trás no tempo. Por exemplo, ao longo dos últimos 100 anos, houve um aquecimento global que foi mais forte no final do século 20. É por isso que alguns dizem que “o aquecimento está acelerando”. Mas se olharmos para um prazo mais curto, o período mais recente de tempo, digamos desde o ano recorde quente de 1998, pode-se dizer que esfriou nos últimos 10-12 anos. Como eu mencionei acima, nenhum destes pode nos dizer nada sobre se o aquecimento está acontecendo agora, ou se vai acontecer no futuro.
3. As temperaturas globais já não subiram antes? Sim. No longo prazo, dizem que há centenas e há milhares de anos, existem consideráveis evidências indiretas (não de termômetros) de que ocorreram aquecimentos e arrefecimentos. Como a humanidade não pode ter sido a responsável por estes eventos iniciais, essa é uma evidência de que a natureza pode causar aquecimentos e arrefecimentos. Se for esse o caso, em seguida, abre-se a possibilidade de que parte do aquecimento nos últimos 50 anos ter sido natural, também. Embora muitos geólogos gostem de apontar para mudanças de temperatura muito maiores que se acredita teriam ocorrido ao longo de milhões de anos, não estou convencido de que isto não nos diga nada de útil para a compreensão de como os seres humanos podem influenciar o clima em escalas de tempo de 1-10 anos.
4. Mas o gráfico do “taco de hockey” mostra um aquecimento recente sem precedente, ou não?  Reconstruções das variações de temperatura ao longo dos últimos 1 a 2 mil anos, como o gráfico do “taco de hockey”, têm sido uma enorme fonte de controvérsia. O “taco de hóquei” foi usado anteriormente pelo IPCC como um verdadeiro garoto-propaganda para o aquecimento antropogênico, uma vez que parecia indicar que não houve mudanças significativas de temperatura nos últimos 1.000 a 2.000 anos, até que os humanos entraram no século 20. As várias versões do “taco de hóquei” foram baseadas em quantidades limitadas de medições indiretas correlacionadas às temperaturas – principalmente os anéis de crescimento de árvores – e envolveu questionáveis métodos estatísticos. Ao contrário, acho que a maior parte das provas indiretas suporta a ideia de que estamos em um período quase tão quente quanto o Período Medieval Quente, cerca de 1000 dC. O próprio fato de que os dados recentes dos anéis de árvores erroneamente sugerem um resfriamento nos últimos 50 anos, quando na verdade tem havido um aquecimento, deveria ser uma advertência sobre o uso de dados de anéis de árvores para descobrir quão quente foi o clima há 1.000 anos. Mas, sem dados reais de termômetros, nunca saberemos com certeza.
5. O derretimento de gelo do Oceano Ártico não é evidência de aquecimento? De aquecimento, sim… de aquecimento causado pelo homem, não. O gelo do Ártico derrete naturalmente todos os verões e um pico de derretimento foi observado em 2007. Mas nós temos medidas por satélite relativamente precisas sobre o gelo no mar do Ártico (e em volta da Antártida) apenas desde 1979. É inteiramente possível que a cobertura de gelo do mar Ártico no final do verão tenha sido tão baixa quanto nas décadas de 1920 ou 1930, um período em que os dados de termômetros no Ártico sugerem que ele era tão quente quanto hoje. Infelizmente, não há nenhuma maneira de saber, porque não tínhamos satélites mais para trás. Curiosamente, o gelo do mar da Antártida tem crescido quase tão rápido quanto o gelo Ártico foi derretendo ao longo dos últimos 30 anos.
6. E sobre o nível do mar? Devo confessar, eu não prestei muita atenção à questão do nível do mar. Posso dizer que, na medida em que ocorre o aquecimento, pode-se esperar que isso também ocasione uma elevação do nível do mar até certo ponto. O aumento é em parte devido à expansão térmica da água e em parte devido ao derretimento de gelo sobre a Terra (Groenlândia, Antártida e glaciares). Mas isso não diz nada sobre se os seres humanos são a causa desse aquecimento ou não. Como há provas de que o recuo dos glaciares e o aumento do nível do mar começaram bem antes que os seres humanos pudessem ser os culpados, é o nexo de causalidade – uma vez mais – uma grande fonte de incerteza.
7. O aumento de CO2 é capaz de causar aquecimento? Há algumas pessoas muito inteligentes por aí que afirmam que a adição de dióxido de carbono na atmosfera não pode causar aquecimento de qualquer maneira. Eles afirmam coisas como “bandas de absorção atmosférica de CO2 que já estão saturadas”, ou qualquer outra coisa muito técnica. [E para aquelas pessoas tecnicamente mais dotadas, sim, eu concordo que a temperatura efetiva radiante da Terra no infravermelho é determinada pela quantidade de luz solar que é absorvida pela Terra. Mas isso não significa que a baixa atmosfera pode se aquecer pela adição de mais gases de efeito estufa, porque ao mesmo tempo, eles também esfriam a atmosfera superior]. Embora seja verdade que a maior parte do aquecimento do CO2 causado na atmosfera já estava lá antes dos seres humanos começarem a queimar o carvão ou usar SUVs, tudo isso é levado em conta pelos modelos climáticos computadorizados que prevêem o aquecimento global. Adicionando mais “deve” causar o aquecimento, com a magnitude de que o aquecimento é a causa real. Mas ainda estou aberto à possibilidade de que um grande erro foi feito sobre este ponto fundamental. Coisas estranhas já aconteceram na ciência antes.
8. O CO2 atmosférico está aumentando? Sim, e mais fortemente nos últimos 50 anos… é por isso que a maioria dos “pesquisares” do clima pensam que o aumento de CO2 é a causa do aquecimento global. Nossas medições do aumento do CO2 relacionados com o clima em todo o mundo são possivelmente as mais precisas em longo prazo disponíveis.
9. Os seres humanos são responsáveis pelo aumento de CO2? Embora haja no curto prazo (ano a ano) flutuações na concentração de CO2 atmosférico devido a causas naturais, em especial El Niño e La Niña, atualmente eu acredito que a maior parte do aumento de longo prazo é, provavelmente, devido ao nosso uso de combustíveis fósseis. Mas o que eu posso dizer sobre a suposta “prova” de que os seres humanos são a fonte de aumento de CO2 – uma mudança na concentração atmosférica dos isótopos de carbono C13 – também seria coerente com uma fonte natural, biológico. O nível de CO2 atmosférico atual é de cerca de 390 partes por milhão por volume, a partir de um nível pré-industrial, estimado em cerca de 270 ppm… talvez menos. Os níveis de CO2 podem ser muito maiores nas cidades e nos edifícios com as pessoas neles.
10. Mas não são naturais emissões de CO2 cerca de 20 vezes maiores que as emissões do homem? Sim, mas acredita-se que a natureza absorva CO2 aproximadamente na mesma proporção em que produz. Você pode pensar no reservatório de CO2 atmosférico como sendo um recipiente de água gigante, com a natureza bombeando em um fluxo constante no fundo do recipiente (atmosfera) em alguns lugares, sugando a mesma quantidade em outros lugares, e em seguida seres humanos causando um constante pinga-pinga dentro do recipiente. Significativamente, cerca de 50% do que produzimos é sugado para fora da atmosfera pela natureza, principalmente através da fotossíntese. A natureza ama o CO2. O CO2 é o elixir da vida na Terra. Você nem imagina os uivos de protesto que teríamos se estivéssemos destruindo CO2 atmosférico, ao invés de criar mais do mesmo.
11. Está aumentando o CO2 como causa do aquecimento recente? Embora isso seja teoricamente possível, eu acho que é mais provável que o aquecimento seja mais natural. Pelo menos, não temos maneira de determinar qual a proporção é natural e qual é causada pelo homem.
12. Por que a maioria dos cientistas acredita que CO2 é responsável pelo aquecimento? Porque (como me disseram) não podem pensar em outra coisa que possa ter sido a causa. Significativamente, não é que não há provas de que a natureza não pode ser a causa, mas a falta de medidas suficientemente precisas para determinar se a natureza é ou não a causa. Esta é uma distinção muito importante, e os formuladores de políticas públicas têm sido induzidos a erro pelo IPCC.
13. Se não são os seres humanos, o que poderia ter causado o aquecimento recente? Esta é uma das minhas áreas de investigação. Acredito que as mudanças naturais na quantidade de luz solar que vem sendo absorvidas pela Terra – devido às mudanças naturais na cobertura de nuvens – são as responsáveis pela maior parte do aquecimento. Se isso é um mecanismo específico ou não, eu insisto nesse ponto de vista minoritário de que o sistema climático pode mudar por si só. A mudança climática não requer uma “fonte” externa de forçar, como uma mudança no Sol.
14. O que poderia causar as mudanças naturais nas nuvens? Acho que pequenas mudanças de longo prazo nos padrões dos fluxos atmosféricos e oceânicos podem causar alterações em torno de 1% na quantidade de luz solar que passa através das nuvens e que aquecem a Terra. Isto é tudo o que é necessário para causar o aquecimento global ou o arrefecimento. Infelizmente, não temos medições suficientemente precisas sobre as nuvens para determinar se estas são a principal causa do aquecimento nos últimos 30 a 50 anos.
15. Qual a importância dos e-mails do Climategate? O Climategate, por si só, não significa a nulidade dos case do IPCC sobre o aquecimento global que já aconteceu, ou que os seres humanos são a principal causa desse aquecimento, mas ilustra algo que enfatizo em meu primeiro livro, “Climate Confusion“, que pesquisadores do clima são humanos e propensos a preconceitos.
16. Porque se verifica um viés nas pesquisas sobre o clima? Acho que os cientistas perseguem os dados orientados por abordagens muitas vezes influenciadas por noções pré-concebidas dos pesquisadores sobre um dado problema. Não é que o clamor do IPCC de que os seres humanos causam o aquecimento global seja algo insustentável e impossível, é que as pressões políticas e financeiras fazem com que o IPCC praticamente ignore totalmente as explicações alternativas para o aquecimento.
17. Qual é a importância do “consenso científico” na pesquisa sobre o clima? No caso do aquecimento global, é quase inútil. O sistema climático é tão complexo que a grande maioria dos cientistas do clima – geralmente especialistas em diversas áreas específicas – assume que há cientistas mais qualificados, e eles estão apenas apoiando as opiniões de seus colegas. E entre esse pequeno grupo de especialistas mais experientes, há um elemento considerável de pensamento coletivo, a mentalidade de rebanho, a pressão dos colegas, a pressão política, o apoio das políticas energéticas certas e o desejo de salvar a Terra – se é que ela precisa ser salva ou não.
18. Quão importantes são os modelos computadorizados sobre o clima?Considero que os modelos climáticos computadorizados são a nossa melhor forma de explorar a causa e o efeito no sistema climático. É muito fácil estar errado neste negócio, e a menos que você possa demonstrar o nexo de causalidade com números em equações, os cientistas que tentam convencer um ao outro acenando suas mãos terão dificuldades. Infelizmente, não há nenhuma garantia de que os modelos climáticos vão produzir alguma previsão útil do futuro. No entanto, devemos usá-los e nós aprendemos muito com eles. Minha maior preocupação é que os modelos têm sido utilizados quase exclusivamente para apoiar a afirmação de que os seres humanos causam o aquecimento global, ao invés de explorar hipóteses alternativas – por exemplo, variações naturais do clima – como possíveis causas desse aquecimento.
19. O que eu prevejo sobre as mudanças da temperatura global no futuro?Minha tendência inicial é evitar as previsões de longo prazo, porque ainda há muitas incertezas. Quando pressionado, porém, minha tendência é dizer que acho que a possibilidade de arrefecimento em nosso futuro é tão real quanto a de aquecimento. É claro que uma terceira possibilidade é que a temperatura permaneça relativamente constante, sem aquecimento ou arrefecimento significativo no longo prazo. Tenha em mente que, quando você descobrir no futuro que o seu previsor do tempo favorito estava certo ou errado, ninguém vai se lembrar daqui a 50 anos de um cientista que fez uma previsão errada hoje, de que vamos todos morrer de insolação em 2060.
Observações finais
Os pesquisadores do clima não sabem tanto sobre as causas das alterações climáticas quanto profetizam. Nós temos uma compreensão muito boa de como o sistema climático funciona, em média… mas as razões para as pequenas mudanças de longo prazo no sistema climático são ainda extremamente incertas.
A quantidade total de CO2 que o homem adicionou à atmosfera nos últimos 100 anos representa um incremento da energia radiante da Terra de apenas 1%. Como o sistema climático responde a esse incremento tão pequeno ninguém sabe ao certo. O IPCC diz que haverá um forte aquecimento, com mudanças nas nuvens que farão com que o aquecimento seja ainda pior. Eu afirmo que haverá um aquecimento fraco, com alterações nas nuvens atuando de forma a reduzir a influência dessa mudança de 1%. A diferença entre estes dois resultados é se o feedback das nuvens é positivo (o ponto de vista do IPCC) ou negativo (o meu ponto de vista e de uma minoria de outros).
Até agora, nenhum dos lados foi capaz de provar que estava certo. O fato de que a incerteza ainda existe sobre esta questão central não é apreciado por muitos cientistas!
Mais uma vez, vou salientar que algumas pessoas muito inteligentes que se consideram céticos vão discordar de alguns dos meus pontos de vista mencionados acima, particularmente quando se trata de explicações sobre o que causou o aquecimento, ou o que fez com que o CO2 atmosférico aumentasse.
Ao contrário do exército de pesquisadores sobre o clima global que o IPCC alistou, não estamos marchando em sintonia. Estamos dispostos a admitir, “nós realmente não sabemos”, ao invés de enganar as pessoas com frases como: “o aquecimento que vemos é consistente com um aumento de CO2″, e, então, o público pensar que isso significa “nós determinamos, através da nossa extensa pesquisa e de todas as possibilidades, que o aquecimento não pode ser devido a alguma outra coisa além do CO2″.
A maneira como avançam as explicações alternativas (hipóteses) dos céticos para a variabilidade climática representa a forma como a comunidade de pesquisadores consegue operar, diante da política, dos resultados das políticas, e de bilhões de dólares envolvidos.
post acima é uma tradução livre do blog do Dr. Roy Spencer. Para ver o original, clique aqui
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O melhor investimento

Na Califórnia, pesquisadores da Universidade de Stanford publicaram um trabalho científico intitulado “Greenhouse gas mitigation by agricultural intensification” (mitigação de gases de efeito estufa pela intensificação da agricultura) em Proceedings of the National Academy of Sciences (Procedimentos da Academia Nacional das Ciências), determinando que o efeito líquido do aumento nos rendimentos agrícolas provocou a mitigação de 590 Giga-toneladas de CO2 equivalente.
Os pesquisadores descobriram que “cada dólar investido na produção agrícola resultou em 249 kgCO2e (kg de CO2 equivalente) a menos em emissões, tendo como base a tecnologia agrícola de 1961. Eles concluíram que o investimento no aumento da produtividade agrícola tem o maior retorno em termos de mitigação das emissões de carbono, quando comparado com qualquer outra proposta similar de estratégia de mitigação de carbono.
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O foco das preocupações das empresas

Gostaria de destacar a importância de as empresas se prepararem para combater, nas áreas de influência dos seus negócios:
• os efeitos das mudanças climáticas naturais,
• a poluição de suas atividades nas cidades e nos rios (solo, ar e água),
• o desmatamento de uma forma geral e, em especial, o de matas ciliares,
• a fome, a miséria e a violência.
É preciso que as empresas compreendam que o que podem fazer para a sua sustentabilidade está no contexto real de suas operações de suprimento, de fabricação e de distribuição. No seu entorno, portanto, e não na atmosfera, em algum lugar do planeta!
As empresas não contribuirão de forma direta e efetiva para reduzir os graves problemas decorrentes de um mundo mais violento e degradado gastando tempo e dinheiro para reduzir suas emissões de CO2. Produzir CO2 não significa, necessariamente, estar poluindo. Economia de baixo carbono é uma ilusão criada por várias empresas interessadas em vender suas tecnologias e serviços de modo artificial. O resultado tem sido empresas ineficientes e nem sempre responsáveis sócio-ambientalmente, propalando-se contribuintes para um mundo melhor porque “neutralizaram as suas emissões de CO2″. Enganam a si próprias e aos menos avisados, para felicidade dos que tiram proveito da artificialidade dos “negócios com carbono”.
Newton Figueiredo, do Grupo SustentaX
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“Um balde de água fria no aquecimento global”

O Grupo de Intercâmbio de Experiências (GIE) de Mudanças Climáticas do Departamento de Meio-Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha oferecerá uma palestra gratuita com o tema “Um balde de água fria no aquecimento global” no próximo dia 13 de julho, uma terça-feira, das 15h00 às 17h30min.
A Câmara Brasil-Alemanha fica na rua Verbo Divino, nº 1.488 – 3º andar, na Chácara Santo Antonio, em São Paulo, SP. Veja como chegar.
A palestra será focada em verdades e mitos sobre o “aquecimento global”, apresentará dados científicos que contradizem a tese de que as “mudanças climáticas” são causadas pela atividade humana e discutirá questões polêmicas, tais como:
• a população;
• a temperatura da Terra;
• as calotas polares;
• a atmosfera, o dióxido de carbono (CO2), a poluição e o efeito estufa;
• o IPCC, seus relatórios e o ClimateGate; e
• a sustentabilidade e o custo das “soluções” propostas, entre outras.
Solicita-se aos interessados que assistam antes da palestra o documentário que está disponível nesse blog em Vídeos.
Mais informações no site da Câmara Brasil Alemanha e inscrições através do e-mail mambiente@ahkbrasil.com.
Até lá!
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Espanha admite que a economia verde que vendeu a Obama é uma ruína

O Governo espanhol vaza um informe que reconhece as nefastas consequências econômicas da aposta pelas energias renováveis
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parece que não elegeu bem o modelo para orientar a sua “economia verde”, a Espanha. Depois que o Governo de José Luis Rodríguez Zapatero demonizou um estudo de vários especialista sobre as nefastas consequências econômicas das energias renováveis, acaba de vazar um documento interno do gabinete espanhol que, todavia, é ainda mais negativo.
Para um dos autores do primeiro informe, Gabriel Calzada, “o Governo vazou conscientemente o informe para que a mídia se posicione contra as energias renováveis e para ter mais força para negociar com as empresas uma parada nesta bolha”.
Sebastián duvidaPorque ainda que Zapatero se oponha a abandonar sua grande aposta, algumas vozes como a do ministro de Indústria, Miguel Sebastián, começam a expressar sua preocupação pela enorme dívida que o investimento nas denominadas energias limpas gerou, o que inclusive poderia atrasar a saída da Espanha da crise econômica.
Em até oito ocasiões, o ocupante da Casa Branca se referiu ao modelo espanhol como exemplo a seguir. O paradoxo é que é um modelo que o próprio Obama quer que a Espanha abandone, como se depreende da sua chamada a Zapatero na semana passada, para que mudasse de estratégia diante da crise.
O documento interno da Administração espanhola reconhece que o preço da eletricidade disparou, assim como a dívida, pelo elevado custo da energia solar e eólica. Inclusive, as cifras do Governo indicam que cada emprego verde criado custou mais de 2,2 empregos tradicionais, o que assegurava o informe do Instituto Juan de Mariana. De mais a mais, o documento oficial é quase uma cópia, ponto por ponto, do que custou a Calzada ser vetado pela embaixada espanhola em um ato no Congresso dos EUA.
A apresentação reconhece explicitamente que “o incremento da fatura de energia elétrica se deve principalmente ao custo das energias renováveis”. De fato, o incremento do custo adicional desta indústria explica os mais de 120% da variação na fatura, e impediu que a redução nos custos de produção da eletricidade convencional fosse repassada ao cidadão.
Ainda que o documento assinale que o desenvolvimento das energias renováveis teve um impacto positivo, sobretudo na redução das emissões, também admite que sua evolução foi demasiado rápida, devido principalmente aos subsídios.
“Entre 2004 e 2010, a quantidade de subsídios multiplicou-se por cinco”, reconhece o texto do Ministério espanhol. Só em 2009, duplicaram-se as do ano anterior até os 5,045 bilhões de euros, o equivalente a todo o investimento público em pesquisa e desenvolvimento na Espanha.
As cifras a longo prazo assustam ainda mais. Segundo o próprio Governo, nos próximos 25 anos, o setor das energias alternativas receberá 126 bilhões de euros.
Só um exemplo. Os proprietários de plantas solares fotovoltaicas ganham 12 vezes mais do que se paga pela polêmica energia proveniente de combustíveis fósseis. A maior parte são subsídios carregados ao consumidor.
A conclusão é que, com a economia à beira da quebra, não se pode seguir injetando dinheiro em um setor tão custoso. E parece que o Governo já se deu conta disso.
Fatura nas urnasÉ que, além disso, o projeto de economia verde de Obama pode passar-lhe a fatura nas urnas. O republicano Rand Paul, alçado pelo movimento “Tea Party”, ganhou na terça-feira as primárias para concorrer à cadeira do Senado por Kentucky, entre outras coisas por uma feroz crítica à agenda contra as mudanças climáticas do presidente.
Obama converteu no fundamento de sua política econômica e ambiental uma mudança para a “economia verde”, o que, a juízo de alguns analistas, poderia supor um risco para a recuperação da primeira economia mundial.
Polêmica: os principais pontos do informe do Governo● 120%. É o que representam as renováveis na variação da fatura de energia elétrica. O Executivo admite neste documento, supostamente privado, que o incremento de preço da energia não pode ser atribuído à flutuação do mercado, mas somente ao custo adicional da energia solar e eólica.
● 126 bilhões de euros. É o que o setor das energias limpas receberá nos próximos 25 anos, mas não está muito claro de onde vai sair esse dinheiro. Em 2009, foram 5,045 bilhões.
● 53%. É a porcentagem que representa a energia solar fotovoltaica no custo das energias renováveis, muito embora aporte só 11% da energia produzida por essas fontes.
post acima é uma tradução livre do artigo de Cristina Blas para o jornal La Gaceta. Para ver o original, clique aqui
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Expert avisa que estamos em uma nova Idade do Gelo

Uma nova Idade do Gelo está tomando conta do Hemisfério Norte, e o resto deste Século será cada vez mais frio, disse um especialista britânico sobre o clima.
O Prof. Hubert Lamb, diretor de pesquisa climática da Universidade de East Anglia, tinha poucos pensamentos reconfortantes em uma entrevista no domingo:
“O impacto completo da nova Idade do Gelo não estará sobre nós por outros 10.000 anos, nem mesmo será tão grave como foi o Grande Período Glacial”.
“O melhor do período interglacial, que aconteceu entre 7.000 e 3.000 anos atrás, já passou”, continuou ele.
“Desde então, temos visto as temperaturas flutuarem para baixo. Pode haver algumas variações para cima ao longo do tempo, mas estas serão mais do que compensadas pela tendência geral de queda”.
“Estamos em um curso definitivo para baixo nos próximos dois Séculos”, declarou. “Os últimos 20 anos deste Século serão progressivamente mais frios. Depois o clima pode esquentar de novo, mas apenas por um curto período de décadas”.
O Prof. Lamb disse também que as mudanças climáticas vêm em ciclos determinados por fatores astronômicos e físicos. Ele disse que uma das principais causas é a quantidade de radiação que recebemos do Sol.
“Sabemos que as mudanças no comportamento do Sol ocorrem em intervalos e que essas alterações têm seus efeitos”, disse ele. “A distância entre a Terra e o Sol também varia ao longo do tempo, à medida que aumenta ou diminui a trajetória elíptica da órbita da Terra. A inclinação da Terra, como ele gira em torno de seu próprio eixo, também faz com que a calota de gelo polar cresça, e isso afeta as massas de ar em volta dela”.
A última grande Era Glacial ocorreu há cerca de 60.000 anos atrás e foi a sexta em um período de cerca de um milhão de anos. Os grandes mantos de gelo cobriam a maior parte das Ilhas Britânicas e a América (do Norte) estava coberta até onde hoje estão as cidades de Nova York, Cincinnati, St. Louis e Kansas City. A camada de gelo era de mais de 1.500 metros de espessura.
“Eu não acho que vai ser tão sério desta vez”, disse o Prof. Lamb. “Mas haverá uma série de geleiras em terras altas que não existem nos dias de hoje”.
O texto acima é uma tradução livre do artigo a seguir, publicado em 11 de setembro de 1972 no Times Daily e também em uma série de jornais da época, a partir de uma entrevista do Prof. Hubert Lamb a um jornalista da Associated Press em Norwich, Inglaterra.
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Blunder: erro grave geralmente causado por ignorância ou confusão

Ontem, 20 de abril, foi a data de lançamento oficial do novo livro do Dr. Roy W. Spencer, Ph. D., intitulado “The Great Global Warming Blunder: How Mother Nature Fooled the World’s Top Climate Scientists”, ou, traduzindo, O Maior Erro do Aquecimento Global: Como a Mãe Natureza Enganou os Maiores Cientistas do Clima, publicado pela Encounter Books.
Cerca da metade dos “blunders” é uma descrição não técnica de uma nova pesquisa de revisão que em breve será publicada e que apoia a opinião que a maioria dos norte americanos já possui: a de que o aquecimento nas últimas décadas deve-se principalmente a um ciclo natural no sistema climático – e não a um aumento do dióxido de carbono na atmosfera devido à queima de combustíveis fósseis.
Acredite ou não, esta explicação potencialmente natural para o aquecimento recente nunca foi seriamente investigada pelos cientistas do clima. O principal motivo de terem ignorado essa possibilidade é que eles não conseguem pensar em como poderiam tê-la causado.
Como se vê, os pesquisadores do clima são bastante míopes. Eles pensam que a única maneira através da qual a temperatura média global poderia sofrer mudanças seria que o sistema climático viesse a ser forçado “externamente”… por mudanças na atividade do Sol, ou por uma grande erupção vulcânica. Estes são eventos que eventualmente ocorrem e que são externos à operação interna normal do sistema climático.
Mas o que eles têm ignorado é o potencial que o sistema climático possui para fazer a sua própria mudança climática. A mudança climática é simplesmente o que o sistema faz a si mesmo, devido ao seu complexo, dinâmico e caótico comportamento interno.
Parece que o público em geral entende instintivamente a possibilidade de que existam ciclos climáticos naturais. Infelizmente, são os “especialistas” do clima que têm dificuldade em apreender esse conceito. É por isso que o Dr. Spencer está lançando a sua versão para o público neste livro. Ele acredita que a comunidade científica do clima há muito tempo tomou a bifurcação errada na estrada, e teme que talvez possa ser tarde demais para eles voltarem atrás.
Nuvens: guarda-sol da natureza
A maneira mais óbvia para o aquecimento ser causado naturalmente é que as pequenas flutuações naturais nos padrões de circulação dos oceanos e da atmosfera resultem, por exemplo, em 1 ou 2% de diminuição na cobertura global das nuvens. As nuvens são o guarda-sol da Terra, e se a cobertura de nuvens sofrer mudanças, por qualquer motivo, você tem aquecimento global – ou resfriamento global.
Como poderiam os peritos ter faltado a uma explicação tão simples? Porque eles se convenceram de que apenas uma mudança de temperatura pode causar uma alteração da cobertura de nuvens, e não o contrário. A questão é uma das causas. Eles não têm sido responsáveis por mudanças das nuvens, provocando mudanças de temperatura.
Os peritos simplesmente misturam causa e efeito, ao observar como as nuvens e as temperaturas variam. O livro revela uma maneira simples para determinar a direção da causalidade a partir de observações de satélite da temperatura média global e das variações de nuvens. E essa nova ferramenta deve mudar fundamentalmente o modo como vemos o sistema climático.
O livro também aborda um segundo erro fundamental, que é o resultado de ignorar o efeito das variações das nuvens sobre a temperatura natural: resulta na ilusão de que o sistema climático é muito sensível. Os especialistas afirmam que o nosso sistema climático é muito sensível, e que então as nossas emissões de dióxido de carbono são tudo o que é necessário para explicar o aquecimento global. Não há necessidade de procurar explicações alternativas.
Mas o livro mostra que os especialistas têm-se fundamentado apenas em um círculo sobre o assunto. Quando interpretadas corretamente, as nossas observações de satélites realmente revelam que o sistema é bastanteinsensível. E um sistema climático insensível significa que a natureza não se importa se você viaja de avião, ou quantos hambúrgueres e bifes você come.
Dióxido de carbono: amigo ou inimigo?
A suposta explicação de que o aquecimento global é devido ao aumento do dióxido de carbono na atmosfera a partir da queima de combustíveis fósseis acaba por ser baseada em pouco mais que provas circunstanciais. Em parte, é um sintoma do nosso entendimento primitivo de como funciona o sistema climático.
Ele prevê que o tratamento prescrito para o aquecimento global – a redução das emissões de gases estufa – um dia vai parecer tão antiquado quanto o uso de sanguessugas para curar algumas doenças humanas.
No entanto, apesar do fato de que o conhecimento científico está em contínua mutação, é cada vez mais evidente que os políticos não vão deixar que pequenas coisas, tais como fatos, entrem em seu caminho. Por exemplo, um novo projeto de relatório sobre as mudanças climáticas foi liberado pelos EUA anteontem (19 de abril), e diz: “O aquecimento global é inequívoco e principalmente induzido pelo homem… A temperatura global tem aumentado nos últimos 50 anos. Esse aumento é devido principalmente às emissões produzidas pelo homem de Gases de Efeito Estufa”.
Como se vê, o trem deixou a estação do legislativo há muitos anos, e nenhuma quantidade de ciência nova irá retardá-lo ou fazer com que ele deixe de acelerar em direção ao seu destino final: forçar a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa.
Mas no livro, o Dr. Spencer escreve o que outros cientistas deveriam ter a coragem de admitir: que colocar um pouco mais de CO2 na atmosfera talvez possa ser uma coisa boa. Dado que é necessário para a vida na Terra, a quantidade de CO2 na atmosfera é surpreendentemente pequena. Nós já sabemos que a natureza devora 50% do que a humanidade produz, não importa o quão rápido se produz. Assim, é lógico pensar na possibilidade de que a natureza – que a vida na Terra – está realmente carente de dióxido de carbono.
Isso deve lhe dar uma idéia dos principais temas do novo livro. O autor não tem qualquer ilusão de que o livro vai resolver o debate científico sobre o aquecimento global.
Pelo contrário – está esperando que o debate finalmente comece.
post acima é uma tradução livre do blog do Dr. Roy Spencer. Para ver o original, clique aqui

“Not Evil Just Wrong” no Brasil

Na próxima segunda-feira, dia 22 de Março, às 19h00, na Casa do Saber do Shopping Cidade Jardim, realizaremos a primeira exibição pública do documentário “Not Evil Just Wrong” no Brasil, seguida de um debate com Dal Marcondes, Ricardo Young, Mark Lund e eu. Será um evento aberto, imperdível! Inscrições pelo telefone (11) 3707 8900.
Até lá.
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Advertência sobre o “consenso” do IPCC: use por sua conta e risco

As conclusões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) são muitas vezes apontadas como representando “o consenso dos cientistas”, uma reivindicação muito grandiosa e presunçosa. Algumas, nos últimos dias, semanas e meses, tem sido desmentidas. Deve-se, portanto, revisar as avaliações secundárias que se baseiam nas conclusões do IPCC, a mais notável das quais é a de Aviso de Perigo (Endangerment) da Agência de Proteção Ambiental norteamericana (EPA), que diz que “os gases de efeito estufa em conjunto tornaram-se um risco tanto à saúde pública quanto aos bens públicos, para a atual e para as futuras gerações”.
Os acontecimentos recentes demonstraram, às vezes vergonhosamente, que o IPCC não é “o” consenso dos cientistas, mas sim a opinião de alguns poucos cientistas (em alguns casos, tão poucos quanto apenas um), em diversas áreas disciplinares, cujo consenso entre eles é, então, alinhavado por costureiros de um produto final do IPCC, que, a priori, sabe o resultado final que quer: que os gases de efeito estufa sejam considerados os responsáveis pelas perigosas mudanças climáticas e que as suas emissões precisam ser restringidas. Então, você pode ver claramente por que a EPA (que tem um objetivo similar) decide que confia nos resultados do IPCC, em vez de realizar uma avaliação independente da ciência com o mesmo resultado predeterminado. Por que fazer um esforço extra para chegar à mesma conclusão?
A justificativa oficial da EPA para sua confiança nos resultados do IPCC é que eles revisaram os “procedimentos” do IPCC e os acharam exemplares.
A seguir, vamos dar uma olhada em algumas “pérolas” reveladas recentemente que os “procedimentos” do IPCC têm produzido. Estas revelações recentes indicam que os “procedimentos” são questionáveis e que muitos dos resultados divulgados pelo IPCC estão errados ou são injustificados, mas têm um efeito moto-perpétuo, como se o IPCC permanecesse uma fonte confiável de informação. Confiabilidade questionável não significa que o IPCC errou em todos os casos. Você mente, mas é difícil saber onde e quando os erros estão presentes e, como tal, a justificativa de que “o IPCC disse isso” já não é suficiente (ou aceitável).
As geleiras do Himalaia
O IPCC já admitiu que, em pelo menos uma área, os seus “procedimentos” falharam:
… No entanto, chegou recentemente ao nosso conhecimento que um parágrafo na página 938 do Grupo de Trabalho II contribuiu para uma avaliação subjacente que se refere a estimativas mal fundamentadas da taxa de redução e da data estimada para o desaparecimento das geleiras do Himalaia. Na elaboração do parágrafo em questão, os claros e bem estabelecidos padrões de evidências, exigidos pelos procedimentos do IPCC, não foram aplicados corretamente.
O Presidente, Vice-Presidentes, e Co-Presidentes do IPCC lamentaram a má aplicação dos procedimentos bem estabelecidos do IPCC neste caso. Este episódio demonstra que a qualidade da avaliação depende da adesão absoluta às normas do IPCC, incluindo a revisão completa da “qualidade e validade de cada fonte, antes de incorporar seus resultados em um relatório do IPCC”. Reafirmamos nosso firme compromisso de garantir este nível de desempenho.
Acontece que, neste caso das geleiras do Himalaia (aparentemente o tópico favorito do Chefão do IPCC, Dr. Rajendra Pachauri, para angariar fundos para uma organização sem fins lucrativos que ele dirige), as conclusões do IPCC, de que as geleiras desapareceriam em grande parte lá pelo ano 2035 (colocando em perigo o abastecimento de água de centenas de milhões de pessoas, bem como levando a um aumento das avalanches e de deslizamentos de terra), como resultado do aquecimento global causado pela atividade humana – aparentemente foram baseadas em algumas observações feitas por um pesquisador para a imprensa. Essas declarações foram posteriormente incluídas em um relatório do World Wildlife Fund (WWF), que foi a fonte citada pelo IPCC.
O Dr. Pachauri negou veementemente as acusações de maus procedimentos quando foram feitas, chegando até a chamar as provas das acusações de “ciência vodu“. Agora, com a admissão do IPCC de seus erros, espera-se umpedido de desculpas do Dr. Pauchari em função das suas declarações.
A última fofoca sobre esta questão é que várias pessoas no IPCC sabiamdesses problemas há algum tempo, mas elas permitiram sua perpetuação, de qualquer forma. E que tentativas de outros cientistas de corrigir esses problemas do IPCC acabaram se perdendo na correspondência.
Isto não é lá tão importante assim como para comprometer os “procedimentos”.
Atribuição do aumento de danos ao aumento das temperaturas
Outra questão que tem despertado a atenção do IPCC nos últimos dias tem sido a sua atribuição do aumento das perdas relacionadas aos fenômenos climáticos e ao aumento das temperaturas devido às atividades humanas. Neste caso, o IPCC decidiu emitir uma declaração em que negou que os seus “procedimentos” se equivocaram, apesar das claras e crescentes evidências do contrário. Tal negação, em face das crescentes evidências, parece que poderia fazer ainda mais do que realmente admitir outra patetice (mas então, novamente, quantas mancadas grandes o IPCC pode realmente admitir, sem ter de se desfazer da coisa toda?).
Os problemas contidos na avaliação do IPCC têm sido bem documentados por uma série de posts de Roger Pielke Jr. em seu blog (aquiaquiaqui e aqui). Pielke Jr. analisa um caso bastante convincente em que o IPCC deu pouca atenção ao seu corpo de revisão da literatura, que concluiu que uma relação clara entre o aumento dos níveis de danos relacionados aos eventos climáticos e às temperaturas em elevação ainda não foi comprovada. O efeito do rápido crescimento de fatores demográficos, tais como população, riqueza, e etc., supera a influência dos fenômenos climáticos e confunde as questões de atribuição. No entanto, de alguma forma, a avaliação do IPCC estabeleceu que as perdas são crescentes e ligadas ao aumento das temperaturas. Pielke Jr. mostra que este não é um caso de “simples revisão” de um estudo “pinçado” de um “workshop”. O Dr. Pielke Jr. fala sobre a recente declaração do IPCC, ao defender os seus resultados e a sua alegação de que “na redação, na revisão e na edição desta seção, os procedimentos do IPCC foram seguidos cuidadosamente para produzir uma avaliação da política, que é o mandato do IPCC”.
Procedimentos cuidadosamente seguidos? Vamos analisar: (a) O IPCC se baseou em uma fonte não publicada e não revisada para produzir suas principais conclusões nesta seção, (b) quando pelo menos dois revisores reclamaram sobre esta seção, o IPCC ignorou as suas queixas e inventou uma resposta, caracterizando-as como opinião particular, (c) quando os documentos desta seção foram finalmente publicados, explicitamente afirmavam que não puderam encontrar uma correlação entre o aumento das temperaturas e os custos dos desastres.
Pielke Jr. continua:
O comunicado de imprensa do IPCC teria sido uma boa oportunidade para alinhar os registros científicos e processuais, e admitir que são óbvios e graves os erros de conteúdo e processo. Em vez disso, decidiu-se defender o indefensável, coisa que qualquer observador facilmente pode ver. Claro que não existe aqui nenhuma possibilidade de recurso sobre como o IPCC é irresponsável, e não há maneira formal para resolver os erros no seu relatório, ou os seus erros e a má administração, via comunicado de imprensa. O IPCC não saiu muito bem na foto.
Basicamente, em relação a esta questão, “o consenso dos cientistas” do IPCC não é o consenso dos cientistas estudando ativamente o assunto, mas reflete apenas o pensamento dirigido de um ou dois autores de um capítulo e, sem dúvida, dos costureiros do IPCC, também.
Período Quente Medieval
Muitos outros exemplos de “procedimentos” do IPCC podem ser encontrados com a cortesia dos e-mails do ClimateGate.
Por exemplo, no capítulo 6, o capítulo sobre o paleoclima, no Fourth Assessment Report (AR4), o mais recente relatório do IPCC, é o forte sentimento de um dos autores coordenadores do capítulo principal, Jonathan Overpeck, que quer destituir o Período Quente Medieval (PQM) – um período de temperaturas relativamente altas, que ocorreu há cerca de mil anos atrás. Se o PQM fosse considerado tão ou mais quente que as condições atuais, a possibilidade de que causas naturais pudessem desempenhar um papel maior no aquecimento recente seria mais difícil de ignorar. Portanto, a necessidade de descartá-lo. A tarefa de fazê-lo recaiu sobre Keith Briffa, que desenvolveu o conteúdo de uma caixa especial no capítulo 6 do AR4 do IPCC que foi além do texto principal e que se concentrou no PQM. Aqui está o parecer emitido por Overpeck para Briffa:
Tenho a sensação de que eu não sou o único que gostaria de dar um golpe mortal na utilização abusiva de um suposto Período Quente e outros mitos da literatura. Os céticos e desinformados também adoram citar esses períodos como análogos e naturais ao aquecimento atual – lixo puro.
Assim, por favor, tente decididamente seguir o meu conselho do e-mail anterior. Não há necessidade de entrar em detalhes específicos sobre o PQM, mas seria bom mencionar outros com o mesmo esforço para desconsiderá-lo.
Briffa tentou completar sua tarefa, apresentando uma coleção bem escolhidade dados que mostravam que, enquanto algumas reconstruções históricas de temperaturas mostram um Período Quente há cerca de 1.000 anos atrás, outros não. Ele concluiu que um quadro mais completo indica que as temperaturas mais altas durante o PQM eram “heterogêneas” (regionalizadas), enquanto que o aquecimento do final do século 20 foi “homogêneo” (isto é muito mais amplo em extensão espacial) – confirmando que as condições atuais foram provavelmente sem precedentes, nos últimos 1.300 anos. Briffa recebeu de Overpeck os parabéns por um trabalho bem feito:
Segue anexo o quadro de Keith com meus comentários. Ficou muito bom – muito parecido com uma marretada. Bom trabalho.
Assim, esta conclusão dirigida pelos desejos Overpeck, escrita por Briffa e talvez comentada por outros autores do capítulo (com diferentes graus de conhecimento sobre o assunto), está preservada como “o consenso dos cientistas”.
Mas aparentemente, o consenso não é aceito por outros importantes pesquisadores do paleoclima. Em uma revisão dos artigos publicados em 2009 na revista Climatic Change, os pesquisadores do paleoclima Jan Esper e Frank David cuidadosamente reexaminaram as mesmas reconstruções históricas de temperaturas utilizadas por Briffa e chegaram à conclusão de que o IPCC não apresenta justificadas consistentes para declarar que as temperaturas durante o PQM foram mais heterogêneas do que as atuais. Em seu resumo, Esper e Frank escreveram:
Em seu relatório de 2007, o Grupo de Trabalho I do IPCC refere-se a uma heterogeneidade crescente do clima durante o Período Medieval, há cerca de 1.000 anos atrás. Esta conclusão seria irrelevante, já que implica um contraste com as marcas deixadas no território pelas forças da corrente de calor, durante o Período Medieval. Nossa análise dos dados apresentados no relatório do IPCC, no entanto, não mostra nenhuma indicação de maior propagação nos registros históricos de longo prazo. Ressaltamos a relevância dos problemas de replicação de provas, e argumentamos que uma estimativa de mudanças na homogeneidade espacial das séries de longo prazo é prematura, com base no conhecimento e nas informações atualmente disponíveis.
Resumo
Portanto, temos aqui vários exemplos de “procedimentos do IPCC” e como “o consenso dos cientistas” é formado. Em um caso, o “consenso” foi formado a partir de comentários feitos por um único cientista à imprensa; no outro, o “consenso” do IPCC está em conflito com o consenso de cientistas realmente ativos no tópico de interesse; e no terceiro caso, o “consenso” do IPCC é dirigido pelos desejos de um dos principais autores de coordenação, e agora é disputado por outros membros nessa área. Outros exemplos parecem estar sendo desvendados (veja aqui sobre conclusões a respeito da produtividade agrícola futura na África, ou aqui sobre o IPCC empurrar idéias pré-concebidas).
À luz do que sabemos, sugiro que, a partir de agora, todos os produtos do IPCC venham com uma etiqueta de advertência com os dizeres a seguir:
“As conclusões dos relatórios do IPCC foram desenvolvidas com antecedência e promovidas por uma seleção cuidadosa de qualquer material encontrado para apoiá-las. Em alguns casos, foi desenvolvido material de apoio ou mesmo fabricado, onde nenhum outro foi localizado. Como tal, estes resultados podem não necessariamente refletir o verdadeiro estado da compreensão científica. Use por sua conta e risco”.
post acima é uma tradução livre do post de Chip Knappenberger noblog MasterResource. Para ver o original, clique aqui
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Estratosfera

Apesar do que se acredita, a Estratosfera não é tão longe assim. Duas horas de caminhada, mais ou menos, se fosse possível caminhar na vertical, para cima… a uns 12 km de altura (uns mais nos Trópicos e uns menos nos Pólos) já estamos nela. Enquanto subimos do solo até ali, o normal é que a temperatura do ar diminua com a altura, mas quando chegamos a uns 12 km de altitude, ocorre uma “inversão térmica” e a temperatura do ar começa a se elevar. É ali onde começa a Estratosfera. A princípio, na parte baixa, a temperatura é de uns – 50 °C, e logo, à medida que se sobe, a temperatura também vai aumentando. Como o ar mais quente está acima do mais frio, não há turbulências e as camadas estão estratificadas (daí o nome: Estratosfera).
A Estratosfera está quase completamente seca, sem vapor de água. As nuvens ficaram abaixo, na Troposfera, e são incapazes de passar pela inversão térmica da fronteira. Antes de chegar lá, geralmente, as gotículas de água das nuvens já se congelaram e se precipitaram e, além do mais, o ar ascendente freia quando, de repente, encontra camadas de ar ambiente mais quentes e menos densas.
Nos Trópicos, porém, a força ascendente de algumas enormes formações de Cumulus de tempestades ultrapassa a fronteira e injeta ar úmido na Estratosfera. São os grumos ascendentes que se vê nesta imagem de satélite da NASA.
O pouco vapor de água que há na baixa Estratosfera exerce um efeito estufa na Troposfera, aquecendo-a. Supõe-se que, com o “aquecimento global”, haverá um aumento do vapor de água estratosférico e os modelos contam com ele, somando aquecimento ao produzido pelos gases estufa.
Parece que foi isso o que ocorreu no período de 1980 a 1996, provocando, segundo Susan Solomon e seus colegas, um efeito estufa (forçamento radiativo) quase igual ao produzido pelo incremento de CO2 (0,29 W/m², contra 0,36 W/m²). Mas, não se sabe por que (talvez, menos injeções tropicais), a umidade diminuiu uns 10 % desde o ano 2.000, contrabalanceando, numa parte mal compreendida e pior modelada, o efeito de aquecimento. Quem escreveu isso foi Susan Solomon, ilustre estratosférica.
Ref. : Susan Solomon et al., Contributions of stratospheric water vapor to decadal changes in the rate of global warming, Science Express, 28/01/2010.

7 comentários:

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